É bom colocar que
antes da criança entrar na escola é
preciso que apresente maturação adequada à aprendizagem. Quem pode fazer esta análise é um especialista em
educação ou orientador educacional. A investigação pode ser feita, não para discriminar a criança
disléxica da não disléxica, e sim, para que se saiba diagnosticar com precisão, tal situação encontrada no aluno. É
preciso, antes de espalhar a semente que conheças a propriedade do terreno,
caso contrário todo o sacrifício será em vão. Antes de inserir a criança em uma
sala de aula para qualquer
procedimento de avaliação, seria imprescindível que o especialista em educação fizesse uma sondagem no
sentido de descobrir a maneira como pronuncia as 6 consoantes, denominadas sonoras. Normalmente o
pré-disléxico facilmente troca o som de B por P, D por T, G por C,(K), J por X,
V por F e Z por S e assim sucessivamente. Cabe ao especialista, ser bastante rigoroso nesta investigação, pois, sendo descoberto a tempo, a chance é bastante
grande da criança ser reeducada.
Antes
de começar a ler a criança deve apresentar condições de maturação adequada a aprendizagem. Através de expressões correta das idéias, da
percepção dos sons, poder-se-a verificar se a criança é um pré-disléxico. Outro
ponto que merece a atenção do adulto, no aspecto, da linguagem da criança, é a
má articulação de seis consoantes, as chamadas sonoras. O pré-disléxico
confunde os sons sonoros dessas consoantes pelos seus respectivos sons surdos. (Análise do Comportamento Humano em Psicologia –
p.220)
É bom lembrar, que o
meio ambiente em que a criança vive pode contribuir bastante para que ela seja
disléxica. Como por exemplo, a maneira da família expressar, facilita para que
a criança aprenda falar correto ou errado. Grande parte do povo brasileiro,
alem dos maus tratos para com a criança, não pronunciam as palavras da língua
portuguesa de forma correta.
Até mesmo alguns professores das séries iniciais não fazem questão de pronunciar as palavras de maneira
correta. O pior que, as vezes, nem se preocupam em melhorar os aspectos
fonéticos de sua fala, acabam, indo para sala de aula colidindo o aprendizado
da criança nas séries iniciais, com pronúncias de palavras erradas.
A opressão que, tão frequentimente o adulto exerce sobre elas sem mesmo
dar-se conta disto, oprime a alma infantil, que não podem defender-se nem com
palavras nem com atos: tudo isto enfraquece, ao mesmo tempo, o corpo e o
caráter da criança.(Coleção Educadores – Mec, p74)
O ambiente familiar,
bem como o escolar deve propiciar um clima alegre, bastante humorado, recheado
de múltiplas brincadeiras tendo a cautela de pronunciar as palavras, seja
falado ou cantado, exprimindo os sons fonéticos segundo os padrões da língua
portuguesa. Todo conteúdo significativo aguça a curiosidade do aluno em querer aprender. Além,
de levá-lo a imitar o profissional que o educa. Uma vez que, as crianças gostam de imitar
pessoas engraçadas. O núcleo familiar pode ser muito importante para a infância
do aluno que vai de 0 a
12 anos de idade. Período que tanto a família como especialista pode
combater a dislexia ou aumentar ainda mais.
A infância é
o período que vai desde o nascimento até aproximadamente o décimo-segundo ano
de vida de uma pessoa. É um período de grande desenvolvimento físico, marcado
pelo gradual crescimento da altura e do peso da criança - especialmente nos
primeiros três anos de vida e durante a puberdade.. http://pt.wikipedia.org/wiki/Crian%C3%A7a – Acessado em 27/12/2011
Segundo pesquisas recentes, dislexia
pode ser o tipo do aluno se comportar em face uma situação
de aprendizagem. Podendo ser: a maneira dele aprender, mas, que pode ser
produtiva, quem sabe até mais genial, que uma pessoa não disléxica.
Existem muitos alunos com dislexia nas escolas do Brasil.Segundo pesquisas,
para cada 10 alunos, 4 são portadores de dislexia e tem dificuldades com os
aspectos fonéticos da linguagem. Este fato, reforça ainda mais, o cuidado que o
especialista deveria ter com os alunos, devido, praticamente a metade serem
portadores de dislexia. É bastante comum nos cursos
de especialização a adoção de conteúdos e palestras com respeito a
importância do educador cuidar bem da voz, da dicção
acompanhados com exames periódicos bem como, hábito da leitura e se
for o caso, treinamentos para uma ótima comunicação. Um especialista saudável,
certamente, se comunica bem e fará com que os alunos com distúrbios de
comunicação venha superar as dificuldades encontradas com a leitura e a escrita.
Dislexia,
antes de qualquer definição, é um jeito de ser e de aprender; reflete a
expressão individual de uma mente, muitas vezes arguta e
até genial, mas que aprende de maneira diferente... http://www.dislexia.com.br/ Acessado
em 06/02/2012
b) DESENVOLVIMENTO NEURO-PSICO- MOTOR CRIANÇA
Apesar das divergências no universo
escolar, devido, as diferenças sociais existentes em cada país, considera-se a
segunda infância o período que vai de 3 aos 6 anos de idade. Chamado também de período
pré escolar, isto é, momento em que se prepara o menino para seu ingresso na
escola. Neste instante, além da noção da genitália, o comportamento motor da
criança deslancha nas diversas dimensões do organismo, com movimentos
diferenciados definindo assim, o verdadeiro formato do organismo ao identificar
sintomaticamente com o corpo de uma pessoa adulta.
A
experiência física aproxima-se a do adulto com ritmos diferentes e crescimento
para as diversas partes do corpo.(Análise do Comportamento Humano em
Psicologia – p.41)
Nesse momento, não é mais
controlada simplesmente,
pelo o sistema nervoso periférico, SNP,
e sim pelo sistema nervoso central, SNC, percebendo espaço temporal, isto é, a noção de tempo e espaço.
Consequentemente, se definindo a lateralidade do cérebro, o que é imprescindível no campo das expressões das idéias e da orientação
tempo espacial essencialmente importante para o aprendizado da escrita e da
leitura.
A
partir do desenvolvimento físico da criança, o sistema nervoso central vai
amadurecendo. E todo o sistema do sentido e demais centros nervosos, em
trabalho progressivo, dentro do sistema nervos central, também amadurecem em
sua toda a estrutura.
http://www.psicopedagogia.com.br/new1_artigo. – acessado em 07/02/2012
Quando existe uma maneira correta de
desenvolvimento neurológico no cérebro da criança, redunda na maturação das
estruturas nervosas no processo de mielinização, ou seja, formação da bainha mielínica à volta das fibras nervosas, permitindo
assim o perfeito domínio dos movimentos e ao mesmo tempo, impedindo os efeitos
negativos da hiperatividade, com frequência encontradas nas crianças
neuróticas. Tal estado pode
desencadear uma dislexia, precisando para tanto, cuidados especiais para com a
criança portadora deste mal.
. Especialistas dizem que "...há pais e
professores que, ainda, acreditam que o comportamento da criança ou do jovem
hiperativo seja de oposição, e que pode e deve ser controlado". Por isto
se torna muito importante a conscientização de que
Hiperatividade é condição orgânica com base neurológica. E que uma criança ou
jovem que se sinta incapaz de controlar os próprios movimentos, sente-se muito
mal a respeito de si mesmo e sua auto-imagem e auto-estima podem tornar-se
muito negativas.
É preciso que o educador esteja
inteirado de que o
retardamento neuro-psico-motor, pode estar presente na criança de 2
a 3 anos de idade. Com a inserção desta criança no jardim de infância, o
especialista pode facilmente descobrir o problema ao trabalhar com ele
exercícios de coordenação motora, desenvolvidos pela unidade escolar, UE.
Seria imprescindível que toda escola no jardim de infância
trabalhasse com seus alunos, este tipo de exercício, no sentido de coloca-los
mais atenciosos. Grande parte das escolas brasileiras peca muito nesta área,
devido falta de conhecimento das causas e efeitos de tais problemas e da
gravidade que pode causar na aprendizagem do aluno nas séries posteriores.
A natureza das
dificuldades de aprendizagem é cognitiva e evolutiva, sendo que os atrasos no
desenvolvimento estão presentes mesmo antes que a criança seja submetida a um
processo sistemático de ensino e aprendizagem;
É preciso que o especialista tenha
pleno domínio da situação de um aluno que apresenta um comportamento disléxico
para escrita e a leitura. Porém, mais importante seria, reparar a dificuldade
de cunho visual, auditiva, noção de tempo e espaço no sentido de que esta
criança possa entender as diferenças de cores, noção do grande e do pequeno,
formatos, movimentação, tipos de relevo, posições, distâncias, sonoridade,
figura-fundo etc: Para um trabalho desta envergadura nada melhor que adoção de
brincadeiras. A ação pode
ser trabalhada por meio de colagem de gravuras em cartolinas, desenho de
árvores com frutos na dimensão de uma cartolina, frutinhas de argila coloridas
por eles, confecções de cestinhas de origami e muitos outros. Este tipo de
atividade pode ser realizada na
sala de atividades em aproximadamente 1 hora. O material empregado pode ser,
cartolina ou papel cartão, argila tinta e vasilhas ou cestinhas coloridas. Ao
propiciar um clima como este, o professor facilmente perceberá que as crianças
não são tão somente agressivas e competidoras, mas, também fiéis colaboradoras e amigas.
A
interação social torna-se mais frequente e complexa, com alguns comportamentos aparentemente contraditórios: ao lado da agressividade e competição, as
crianças são cooperadoras e amigas.(Análise do Comportamento Humano em
Psicologia – p.41)
A escola deve levar o aluno disléxico a
se socializar colaborando assim, na descoberta de problemas mais sérios, de
alguns alunos, que, precisam de tratamentos médicos. É bastante comum, os pais
deixarem as crianças na creche, no jardim de infância, na
pré-alfabetização e na fase de alfabetização, sem ter tomado
consciência nenhuma da realidade de seu filho. Ao mesmo tempo não trabalha com elas
habilidades motoras e perceptivas, ajudando o aluno filho. Sendo a escola uma
instituição aberta, que prepara indivíduos para ajustar-se no núcleo social, é
necessário que descubra as reais qualidades do aluno, e se for o caso, notifica
a família ou encaminhe para algum centro de acompanhamento específico. O que
seria anormal, a instituição não importar em conhecer as condições do
aluno, ou saber e não comunicar a família e nem tão pouco, encaminhar
para um atendimento especializado, optando pelo o critério da uma aprovação
automática, enganando a criança e a família e si mesmo.
Nesse
clima de omissão, com respeito ao dever familiar, existem muitas crianças com
uma série de problemas impossíveis de ser reparados e sanados pela a escola,
devido os pais não importar com a educação dos filhos e as vezes, serem
demasiadamente “sérios com eles, impondo uma série de regras”,( CURY. Pais brilhantes e
Professores fascinantes p.91).
Portanto, é aconselhável a
criança com 4 anos de idade frequentar Jardim de Infância uma vez que,
praticamente, toda a programação tem como foco o desenvolvimento da coordenação
motora e da percepção.Que segundo especialistas são habilidades importantes
para coibir as limitações na aprendizagem inclusive a dislexia. É bastante comum em uma Creche ou outra instituição
que cuida de crianças desta idade, se deparar com meninos ou meninas com difícil adaptação nestes
ambientes sociais. A alteração de comportamentos se manifesta através da
intranquilidade, configurado pela a tristeza. Para quebra deste tipo de
obstáculo é conselhável a
promoção de atividades que envolva os pais e a escola. Ex.: Peça os alunos que escrevam uma cartinha para seus pais
em forma de desenho. Terminado, faça a seguinte pergunta: que mensagem gostaria
de mandar para sua mãe? Se o aluno responder rápido, a professora escreva
a mensagem junto ao desenho. Se tiver dificuldades em responder, a professora
deve ajudar na resposta. É bom colocar que este é um simples exemplo, mas
baseado nesse método, o pedagogo pode formular muitos outras perguntas
relacionadas com a família. O que vale mesmo é criatividade do educador. É
fascinante procurar se ela almeja entregar a cartinha para a pessoa mencionada.
A durabilidade deste tipo de brincadeira pode ser de 1 hora o espaço pode ser
na sala de atividades.
BIBLIOGRAFIA
A)(Coleção Educadores – Mec, p74)
B)Aurélio; BOLSANELLO, Maria Augusta.Análise doComportamento b)BOLSANELLO Humano em Psicologia.
Editora Educacional Brasileira 25º edição 1993 – Curitiba PR p.41,220,223